FIM DE
ESTAÇÃO
De manhã bebido
o café,
o que resta da
estação
na tábua
apinhada
de fatias de pão,
o mel caindo em
fio
soltando a saliva
na boca.
No cais os
barcos atracados,
amarrados,
balouçando
antes que os
ventos os levem
em direcção
ao mar.
As mantas estão
à mão,
o frio aperreia
os últimos dias
de Verão.
Um ar com
qualquer coisa
de sagrado,
antigo,
um verso
arranhando o violão,
histórias
contadas ao entardecer,
louvando a vida
ou o nada.
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