Era uma vez um
jardim
desenhado por
mim,
eu que não sou
designer.
Plantei as
árvores que gostava,
arbustos odoríficos,
flores, montes
de flores
de todas as
cores.
explodindo na
primavera e verão.
Os pássaros de
manhã cedo
voando de galho
em galho
eram o
despertador da casa.
As abelhas
zuniam
enquanto se
serviam,
sem cerimónia,
do pólen.
A verdura fresca
punha equilíbrio
no ar quente de
Julho.
Mistura de céu e
inferno,
enrola-se o
fruto do labor,
o eterno
esfrangalha-se,
os olhos parados
no nada,
o meu jardim a
desaparecer.
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