Beber um copo
de porto seco, gelado,
numa esplanada in
povoada de gaivotas.
Ler Fernando Pessoa
sentado à minha mesa
numa inquietação perene.
Segurar o cabelo
agitado pela brisa do rio.
Fotografar a rapariga estátua
vestida de princesa
soprando bolas de sabão.
Cruzar os dedos,
pedir sossego
para ler os poemas até ao fim.
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