Subo devagar a
escada,
no escuro do meu
quarto
está o gato à minha
espera.
Pede-me contas,
corre sem parar
em meu redor,
quer saber por
onde andei,
porque o deixei
sozinho.
Sentiu saudades,
quis a minha
companhia,
faltou-lhe o
prato de comida,
o calor da
presença.
Desprovidos os
dois
de outras gentes,
temo-nos os dois
o gato e eu.
Foi longa a
explicação,
ele entendeu
e enroscando- se
no meu colo,
adormeceu.
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