No riacho da
minha aldeia
a água corre
em direcção ao
Douro.
A luz do dia
quase se apaga
por entre as
margens
prenhes de
verdura.
Rega as hortas
ribeirinhas,
move as penas
dos moínhos
moendo milho e
centeio.
Nas cercanias da
água
crescem lírios e
jarros,
único enfeite
permitido
às casa pobres e
escuras
existentes na
minha meninice.
Sem comentários:
Enviar um comentário