Cidade de traços
riscados
por passadas de
muitas gentes
airadas.
Fotografada, percorrida,
massificada, reinventada,
despersonalizada,
suja
Calada ao
anoitecer
num manto de
neblina,
densa,
cobrindo as
velas içadas
dos rabelos do
Douro.
Terna, fechada,
gritando ao
alvorecer
pregões
ferindo os
ouvidos,
enraizados nas
veredas.
Os muros em
ruínas,
as arcadas, as
ruelas estreitas,
o sol raro entre
as casas
densas.
O rio ao fundo,
o mar à direita,
as ladainhas dos
monges
rezando pelas
trindades.
Sem comentários:
Enviar um comentário