Era uma vez
uma janela verde
ligeiramente
aberta.
Deixa-me entrar,
há quanto tempo
digo
ao cérebro
estonteado
amo-te.
Não sabes ainda,
hei-de ser o
amor
da tua vida.
Não páro de
olhar-te
quando sais da
loja,
umbigo à mostra,
mostrando a todos
como o teu corpo
é belo.
Dança o teu
olhar
selvagem, firme,
distribuindo
doces
ao pisar o
asfalto.
Passar na
gelataria,
olhar enviesado,
trocámos os
olhares,
nada existe mais
na rua.
Por hoje fica
assim,
levo a força, a
vontade,
continuando
amanhã,
depois, depois,
depois,
a conquistar-te.
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