A aldeia era
bordada de pinhais
perto de uma
grande cidade
empregadora dos
jovens
em idade laboral.
Entre a cidade e
a aldeia
havia um muro a
reparar,
falta de
escolaridade,
a igreja a
travar
qualquer rasgo
de liberdade.
A mente fechada
do país
vergava a cabeça
a vizinhos,
parentes e
autoridades locais.
A missa era
obrigatória
e o confesso
pelo menos na
semana pascal.
As velhas
sobretudo as encalhadas,
as urdideiras da
sacristia
escarafunchavam
as vidas,
entendiam-se nos
adros
antes do oficio
sagrado.
Tudo saía nos conformes,
o pedido de
namoro,
diante do sisudo
pai da moça
em idade para
tal.
Namoro era em
dia marcado
sentados ao lado
da mãe
travando algum
excesso
do rapaz
atrevidote
Até que um dia, o
moço cansado
de tanta esperar
uma intimidade
com a noiva,
lá casava.
Vinha o tio do Brasil
e a prima
concierge em França
o padrinho
tasqueiro
num bairro junto
da Sé,
sobranceiro ao
rio.
Ia-se a pé para
a igreja
despejando
confetis no chão
que a pequenada
apanhava
guerreando-se
entre eles.
A partir daí a
noiva era toda do noivo
até
que a morte a libertasse.
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