Nas noites de
lua cheia
descia pelas
ruas da aldeia
um cavalo branco,
sem freio,
montado por uma
donzela
nua e bela.
Havia quem os
visse
descrevendo-os
com alguma
precisão.
A uns aguçava a
curiosidade,
a outros fazia confusão.
A maioria
recolhia
pelas Avé Marias
e nem pela
janela espreitava
para não dar de
caras
com tal bizarra
aparição.
Nos sonhos, era
outra coisa,
queriam cavalgar
a seu lado,
conduzi-la acelerados
até à estrela
Polar.
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