domingo, 14 de abril de 2013

DISCURSO



DISCURSO


Não estou vergada
mas perturbada,
com as palavras de alguém,
algures!
Enrolam-se,
ficam presas
em mentiras públicas
e vícios privados
sem exercerem a sua função!
Correm indiferentes,
ao mal que fazem,
narrativas fúteis!
Centenas de pessoas,
rua acima, rua abaixo,
nesta tristeza muda
de nem saberem
que perderam o futuro!
Beba-se o café quente,
trinque-se as torradas,
alinhem com a doçura do açúcar!
O bocejo é difuso
nem infiltra a inutilidade
da verborreia politiqueira!
Ridículos são os discursos,
com palavras que não se entendem,
ausência de ideias,
propostas nulas,
e nós?
Gastos, apáticos
sentados, adormecidos,
que pena!
Vagamente querendo,
com pouca força,
uma milagrosa mudança!

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