A noite cai
a penumbra aparece,
o silêncio desce
nos degraus do teu corpo
que é mortal,
com uma vontade imortal
de redimir todos os pecados!
As nossas mãos
são tantas mãos
a conhecer-se do avesso,
nada se repete,
nesta noite intensa
em que o meu é teu
e o teu é meu!
O longo abraço
não é amarra do braço
que toca o meu!
Cruzam-se os olhares
percorrendo a paisagem do quarto
demasiado pequeno
para conter as emoções!
A lua esconde-se,
a noite dissipa-se,
estamos sozinhos
diante da eternidade!
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