As gaivotas bojudas
deixam as margens do rio,
agastadas,
vêm junto das tendas montadas
comer as migalhas
que vão caindo!
O sol depois da chuva
brilha,
dá cor aos balões festivos,
que as crianças levam
nas suas pequenas mãos!
A tua Kodak
ajusta com pormenor
um momento terno!
O teu sorriso, hoje,
é gratuito, dizendo esperança,
no colo dobrado do mundo!
Sentado no parapeito
da janela, Dona Elisa,
ajusta um bule
de chá de laranja e canela,
como gente,
acompanhado de fogaça
torrada com manteiga!
Dia azul, este,
sem sacrifícios,
morrendo, sem penas,
no poente do Atlântico!
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