JOSÉ GONZÁLEZ COLLADO
Quem salva das crises os países?
Dizem os políticos que são eles!
Mas não arregaçam as mangas
para fazer argamassa,
não fazem pastéis de leite e mel!
Em que lado em que sítio
se sentam naquele banco ancestral,
a ordenhar nas serranias ,as ovelhas?
Com que enxada, com que arado
amanham aquela terra úbere
tão sedenta de frutos e vinho?
Com que redes com que barcos
se metem nos mares generosos,
a pescar mil peixes diferentes
que nos hão-de alimentar!
Em que fábrica em que máquinas
magoam os nós dos dedos,
a alisar fios,
que também fabricam medos!
Com que computador e em que escritório,
conseguem varrer o desespero
dos sem pão para comer!
Com que trabalho, com que angústia,
conseguem levantar
o país espezinhado?
É o povo em sofrimento
que aproveita os momentos
para tudo reparar!
E não os profissionais da palavra,
que falam, falam, falam,
com palavras para esquecer,
não deslindando os fios enredados,
com que enlearam a nossa vida!
Dizem os políticos que são eles!
Mas não arregaçam as mangas
para fazer argamassa,
não fazem pastéis de leite e mel!
Em que lado em que sítio
se sentam naquele banco ancestral,
a ordenhar nas serranias ,as ovelhas?
Com que enxada, com que arado
amanham aquela terra úbere
tão sedenta de frutos e vinho?
Com que redes com que barcos
se metem nos mares generosos,
a pescar mil peixes diferentes
que nos hão-de alimentar!
Em que fábrica em que máquinas
magoam os nós dos dedos,
a alisar fios,
que também fabricam medos!
Com que computador e em que escritório,
conseguem varrer o desespero
dos sem pão para comer!
Com que trabalho, com que angústia,
conseguem levantar
o país espezinhado?
É o povo em sofrimento
que aproveita os momentos
para tudo reparar!
E não os profissionais da palavra,
que falam, falam, falam,
com palavras para esquecer,
não deslindando os fios enredados,
com que enlearam a nossa vida!
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