in:http://josegonzalescollado.blogspot.com/
O pé esticado
As mãos sofridas agarradas em desespero!
A música entoa
no bairro húmido ribeirinho
da cidade!
Os dançarinos entregam-se à dança molhada
que nasce de amores traídos
e marinheiros embarcados!
A mão quase descai em estalada
a raiva cresce e emudece a passarada!
O amante atraiçoado
que quer ali naquele fado
vingar-se da vida inteira
rodopia, rodopia!
De repente, aquela gente que dança,
ginga mais
puxada pelo acordeão magoado,
Paira no ar a nostalgia
de um amor acabado,
mas na paixão daquele tango
colam-se as duas bocas
entre palmas acalmadas!
As mãos sofridas agarradas em desespero!
A música entoa
no bairro húmido ribeirinho
da cidade!
Os dançarinos entregam-se à dança molhada
que nasce de amores traídos
e marinheiros embarcados!
A mão quase descai em estalada
a raiva cresce e emudece a passarada!
O amante atraiçoado
que quer ali naquele fado
vingar-se da vida inteira
rodopia, rodopia!
De repente, aquela gente que dança,
ginga mais
puxada pelo acordeão magoado,
Paira no ar a nostalgia
de um amor acabado,
mas na paixão daquele tango
colam-se as duas bocas
entre palmas acalmadas!
Sem comentários:
Enviar um comentário