Collado
A CADEIRA
A cadeira encostada
à parede larga
alinhada
para ver quem passava.
Um céu cinzento
para abraçar
o meu estado de alma.
a folha de papel
pardo
a interpretar os meus poemas.
O que olhei para o portão
a ver se entravas,
queria dar-te um bombom,
o primeiro da caixa quadrada.
Oh se o céu se abrisse
e eu me perdesse no infinito
com asas de cores várias.
Vou agora no comboio rápido
apanhar a lua.
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