Collado
SÁBADO
Sozinha,
tomando o café
pós almoço
na esplanada
de sempre.
As conversas
das mesas
vizinhas
entrecruzam-se,
um ruído
característico
de gente que
fala alto
cola-se aos
ouvidos.
Difícil ler o
jornal,
as notícias
destacadas,
folheio o
Expresso,
meia alheia,
meia longe.
A tarde está
farrusca,
não tenho
mensagem
no telemóvel,
as gaivotas
encostam-se
no portal.
Há menos
turistas,
ainda sobrará
cidade
para as gentes
do Porto
habitarem.
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