Queria rer uma
casa natal,
sorrisos
permanentes,
muitas rabanadas
quentes,
de leite e mel,
aletria dourada,
creme
rescendendo a caramelo,
bolinhos de
jerimu, vinho quente,
café, um cálice
de aguardente.
Queria conversas
serenas,
sentir que
gostam de nós.
Deixar a lenha
queimando na
lareira
a noite inteira
aquecer tudo até
à alma.
Pela meia noite
procurar luvas e
gorros,
sobretudos
felpudos
ir à Missa do
Galo,
beijar o pé
pequenino
e cheiroso
do Deus Menino.
Ser uma peça
mais
nesta engrenagem
não sei se
enganosa
se providencial
criando dias
felizes
no mês de Dezembro,
no calendário de
cada ano.
Sem comentários:
Enviar um comentário