A noite difusa
cria brilhos no
teu andar
bamboleante
diante da
montras da cidade.
Impossível
ignorar
os sapatos altos,
o vestido negro
de cetim.
As tuas penas
longas
o olhar profundo
de cilios pintados.
Calcorreias as
ruas, avenidas
a caminho do
baile
no Orfeão
Universitário.
Réplica de deusa
grega.
imortal e bela
consolando o
olhar dos sós
que de copo na
mão
enganam nos
botecos
a sua longa
solidão.
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