A lua baixa
em rodopios
frenéticos
ficando parada
junto à soleira
da casa.
Depois do corre
corre,
a quietude do
dia projecta-se
numa luz obliqua,
reformula-se,
inunda todos os
cantos.
Por detrás das
cortinas,
no recôndito da
sala,
o avô senta ao
colo o neto
e conta-lhe
histórias,
vidas da família
ficcionadas.
Na mesa um copo,
uma malga,
uma colher, uma
faca,
uma garfo, um
guardanapo,
serve-se a
refeição,
a lua
recolhe-se.
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