Esvaiam-se as
horas
encaixotadas em
contentores
nas infinitas
tardes de domingo
onde nada há a
fazer.
Por detrás das
janelas
os dedos
escorridos
desenham no
embaciado
cinzento das
gotículas:
só queria partir,
viajar nas asas
do tempo,
sentar-me numa
mesa em Paris,
comer croissants
amanteigados
e beber chá
quente de lúcia lima.
O dia será
abrigo
na quentura do
chá,
na leveza do
croissant.
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