Leo Haas
UM LUAR
O luar hoje não reflecte
festa,
nem lençóis alvos
e virgens,
ou eiras cheias de grão!
Mas um fedor a ventos
pútridos,
de outras eras,
em que não tomando
nós as rédeas,
permitimos holocaustos,
mortes vorazes,
festins vampirescos,
de cobardes,
ávidos das nossas fraquezas,
da nossa descrença,
da nossa preguiça
em enfrentar novas guerras!
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