Collado
DESPREOCUPAÇÃO
Sem pressas,
já corri muito,
avançando obstáculos,
pernas bambas,
fraquejando e aguentando.
Agora, calma,
quero sentar-me,
sem pressas,
tomar café,
ninguém me incomode.
Silêncio
é o que eu peço,
abstrair-me
enquanto o sol brilha
e o dia sabe a morangos.
As árvores abrigam
o barulhento passaredo,
sinfónica aos meus ouvidos
contemplando os Poveiros.
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