É como eu digo
o crime
nem sempre traz
castigo.
Sentemo-nos
esquecidos os
ódios de estimação.
Rodemos o cesto
do pão,
as azeitonas
pretas,
o queijo curado
de ovelha beirã.
Brindemos com
tinto do Douro
à vida, ao sol
quente
abrindo a janela
de manhã.
Falemos devagar,
dando voz a
todos
a razão de
estarmos aqui
é não aceitarmos
fronteiras,
limites ao
pensamento.
Vê-se o mar do
pátio,
fazemos
perguntas
questionamos
respostas.
Os mapas existem
traçando rumos,
nós desejamos
liberdade,
a agressão da
inquietude,
a beleza depois
da beleza
o paraíso
perdido,
a vida conduzida
por nós.
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