Um nevoeiro fino
impregna a
cidade
vestida de
parkas
e casacões.
O capuz tapa os
cabelos,
a humidade
atravessa
o pescoço,
desce até ao
umbigo.
Na rua ninguém
vê ninguém,
os contornos
dos monumentos
antigos,
são manchas.
A respiração é
ofegante,
o bafo embacia
os óculos.
A fila é imensa
no metro,
por minutos o
lar
onde se pretende
algum calor.
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