Escrever um
poema
em Outubro
quente,
um poema com
ruas,
gente, ruído,
silêncios
momentâneos,
noites dormidas,
outras em claro.
Contigo seguramente,
rigorosamente,
bebendo
champanhe rosé
regando as
ostras negras
da ria Formosa.
Acaba o poema,
a cabeça vazia
sem palavras de
ponto final.
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