Collado
FUNDO DO POÇONo fundo
mesmo lá no fundo
do horizonte,
onde nada chega,
nem a nossa vontade
de amar,
acaba a arquitectura
do sermos,
transpõe-se o sonho!
Perante o vazio
que nos impõem,
muito perto do caos,
muito perto da guerra,
nenhuma questão
é inoportuna,
queremos o reverso!
A nave é artesanal,
as luzes incandescentes,
em frente, em frente,
até à estrela polar!
Nesta humana persistência
de quebrar a má política
de governos impotentes,
organizemo-nos lá em cima
para os varrer
para debaixo do tapete!
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