Muros que
encurralam
respiração
aflita,
casulos que
esmagam,
não passo,
o barqueiro
espera,
impacienta-se,
não consigo
chegar
ao outro lado!
Tenho vontade,
falta-me a força,
tudo é árido
neste compradio,
confuso,
corrupto,
retirando-nos
a vontade natural
de vivermos!
Talvez tu não
faltes,
apontando-me a
dedo,
a constelação
arredia,
refúgio certo
para não nos
perdermos
e de
lá reinventar a vida!
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