Carlos Dugos
in: http://eaobranasce.blogspot.com/
SAUDADE
Saúda,
há que saudar,
quem fica no cais de embarque,
olhos negros e doces
que choram
a entrada no veleiro
do seu amor,
empurrando um estranho nevoeiro!
Ai saudade tamanha,
presa em mãos suadas
que se alimentarão
de outras vertiginosas estradas!
Num subtil ramo de rosas,
vermelhas e perfumadas,
acabarão as saudades,
magoadas,
de uma vida inteira!
Prender - te à terra
num beijo,
é o meu desejo,
fogo de artificio
para festejar a última chegada!
Sem comentários:
Enviar um comentário