É tempo de
despedida,
de emoções
libertadas,
de madrugadas
perdidas,
da convicção de
que contámos,
eu, tu, os
outros.
Acordados nas
noites longas
rememoriando de
fio a pavio
esta
luminosidade rara,
este cheiro a
mar,
esta calma mansa
de um povo
acoitado
na sua condição
de servir.
Não há pressas,
um último olhar
às fotografias
do clã.
Não me liquidem
esta vontade de
mudar,
não se perca a
luta
nesta nova porta
aberta
para poder
trabalhar.
Sem submissão,
sem salário
parco
legado de más
governações.
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