Dói Mariana dói,
o rapaz que
parte,
de repente,
sem qualquer
zanga,
explicação,
exaltação.
Há bálsamos para
tudo,
queimaduras,
equizema,
cortes,
arranhões.
Nada há, Mariana,
para as dores de
amor.
Reprovam se
chorámos
reprovam se
disfarçamos,
confundem o
torpemente
o que pensam e a
vida.
Engalfinhas-te
no livro,
último na
montanha
que está à
cabeceira,
deixas que a
ficção
sare o
teu coração sangrando.
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