De ti ficaram
os Verões sadios
nadando nus
no límpido
ribeiro
da aldeia.
Brincava-se à
tona da água,
enroscavam-se
nos pés
os nenúfares,
não tínhamos
medo
e mergulhávamos
como peixes
acossados.
Ficaram as merendas
na mesa de acrílico
do quintal
com figos doces
pingo de mel,
pão de milho
e algumas fatias
de porco negral.
Ficou a sede
infinita
de querer sempre
mais
o nadar para
além do rio,
o embarcar nas
marés.
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