Uma lata vazia
rola na rua
húmida,
fria, encharcada
de poças de água.
Os pés
escorregam
na viscosidade
lamacenta das
ruas
conspurcadas…
A gabardine
pinga,
dobra o guarda-chuva
a pressa é toda
para entrar na
Império,
um galão a
ferver
uma Glória
crocante.
As pegadas molhadas
ficam no hall,
o vento lá fora,
a sala é
luminosa,
na mesa há papel,
caneta,
inspiração,
tudo a postoa
nasça
o poema.
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