quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

RISCO DE LUZ


Armando Alves
RISCO DE LUZ

Donde saiu esta luz,
ferindo-me os olhos,
arranhando os nós da alma,
sustendo os meus gestos.
Alterou-se o ritmo biológico,
contei os goles de café
contidos numa chávena,
soltei o olhar,
no guardanapo de papel,
ali à minha frente,
selei com um poema
o momento.

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