Eduardo Roseira
FIM DE TARDE
A coberto da serenidade
que se põe
cada fim de tarde,
abro o caderno secreto,
branco, imaculado,
onde reinvento poemas!
Dou importância a tudo,
ao velho que passa
na calçada,
apressado,
às crianças que gritam
por um gelado,
à vizinha atarefada
que estende a roupa
na varanda,
à tua boca faminta
que espera os meus beijos
extasiados!
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